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Empreendedorismo 2019: descubra os atalhos do sucesso para principiantes

Empreendedorismo 2019: descubra os atalhos do sucesso para principiantes

16/11/2018 às 10h45 Atualizada em 16/11/2018 às 12h45
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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Resolveu se aventurar no empreendedorismo e quer saber os segredos do sucesso? A verdade é que não existem fórmulas prontas, mas alguns atalhos que encurtam sua caminhada rumo ao sonho de se tornar bem-sucedido. Como principiante, você deve se focar no planejamento e se preparar para os desafios, além de assumir uma postura confiante e determinada. Aqui, você vai encontrar conteúdos inspiradores para facilitar seus primeiros passos e guiar sua trajetória no empreendedorismo. Lembre-se: o começo pode parecer difícil, mas a independência vale todo o esforço. Não é à toa que os jovens estão encarando o empreendedorismo cada vez mais cedo, como você vai descobrir ao longo do texto. A seguir, você vai encontrar as respostas para as seguintes questões: Você pode clicar em um dos tópicos para ir direto ao ponto, seguir a leitura normalmente ou baixar o guia abaixo, que pode acelerar ainda mais a sua jornada:

O que é empreendedorismo

O empreendedorismo é a arte e a ciência de empreender. Ou seja: encontrar soluções, realizar projetos e transformar oportunidades em negócios lucrativos. No âmbito empresarial, empreender está relacionado à criação de empresas ou produtos a partir de uma ideia inovadora. O primeiro a utilizar o termo empreendedorismo foi o economista e cientista político Joseph Schumpeter, que foi pioneiro em reconhecer a inovação como motor do desenvolvimento capitalista. A palavra é derivada do latim imprehendere, mas seu significado vem da tradução do termo inglês entrepeneurship. Hoje, o empreendedorismo é uma qualidade altamente valorizada, pois o progresso econômico e social depende da atuação de líderes empreendedores. São inúmeras as definições da palavra por sociólogos, economistas e empresários, mas a essência do empreendedorismo está na mudança. Para o criador Schumpeter, empreender significa conduzir um processo de “destruição criativa”, por meio do qual os métodos antigos são substituídos por novos. Outras possíveis formas de descrever o empreendedorismo são:
  • Processo de transformar sonhos em realidade e riqueza
  • Habilidade de construir algo a partir de muito pouco ou quase nada
  • Iniciativa para criar um novo negócio com paixão pelo que faz
  • Uso de recursos disponíveis com criatividade
  • Transformação do ambiente social e econômico
  • Realização de projetos com desafio constante às oportunidades e riscos.
Logo, o empreendedor é uma pessoa que não espera algo acontecer, mas toma as rédeas do processo e faz ele mesmo o trabalho. Todas as grandes ideias e descobertas da humanidade surgiram de mentes empreendedoras, que buscam seus objetivos com obstinação, coragem e motivação. No mundo dos negócios, ser um empreendedor significa transformar ideias em empresas de sucesso, tendo como ingredientes a inovação, estratégia e resiliência.

Empreendedorismo no Brasil

O empreendedorismo à brasileira é conhecido pela sua espontaneidade, pois o famoso “jeitinho brasileiro” também se expressa na criatividade e ousadia dos empresários. Segundo o relatório Empreendedorismo no Brasil, da Global Entrepeneurship Monitor, o país fechou 2017 com quase 50 milhões de empreendedores e profissionais autônomos, correspondendo a 36,4% da população. A pesquisa concluiu que os principais fatores favoráveis para o empreendedorismo no Brasil são a capacidade da população e abertura do mercado, enquanto os fatores limitantes são as políticas governamentais e falta de apoio financeiro. Quem já empreende está cansado de saber, mas é fato: o jovem brasileiro precisa se preparar para enfrentar a burocracia e falta de crédito ao abrir seu negócio. Apesar dos obstáculos, o relatório também mostra um crescimento de 50% para 57% dos empreendedores entre 18 e 34 anos, em comparação com os dados de 2016. Isso prova que os jovens estão empreendendo mais e arriscando-se em busca do sonho da independência. Em entrevista à Revista Istoé, em 2018, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) afirma: “O jovem brasileiro já entendeu que, para ter trabalho, a melhor alternativa é criar o próprio emprego - é empreender, inovar e gerar novas vagas”. São esses jovens que vão movimentar a economia e ditar os rumos do mercado nos próximos anos, enquanto constroem seu patrimônio. Se você faz parte desse grupo, tem um futuro promissor pela frente. Mas, como todo começo é difícil, vamos adiantar algumas lições preciosas para poupar erros no seu início de jornada.

Lições de empreendedorismo que a faculdade não ensina

Você passou anos estudando empreendedorismo e agora está ansioso para começar seu negócio? Então prepare-se, pois há muitas lições que a faculdade não ensina. Para ajudar você nessa fase inicial, listamos o que você deve saber agora mesmo:

Você vai ter que controlar seu orçamento

Montar uma empresa exige investimento financeiro. Mesmo que você recorra a financiamentos ou sócios, pode precisar utilizar suas economias para tirar o negócio do papel. Por isso, controlar as finanças pessoais é essencial. Com ajustes e cortes no orçamento, você pode guardar um bom dinheiro antes de empreender. Dessa maneira, você tem maiores condições de separar o que é da empresa e o que é da pessoa física e corre menos riscos de se atrapalhar nas contas do negócio.

Não existem respostas certas

Os problemas que você viu na faculdade tinham respostas certas e erradas, mas a realidade não funciona assim. Quando você começa sua empresa, recebe bons conselhos, mas cada negócio é diferente e você nunca saberá se está certo até que a empresa deslanche ou quebre. Antes de ouvir qualquer palpite, lembre-se que é preciso seguir em frente mesmo sem um caminho totalmente claro.

Receitas prontas não garantem o sucesso

Habilidades como decorar informação e seguir regras são úteis nas avaliações da faculdade, mas não vão ajudar você no empreendedorismo. Por isso, é hora de romper com o modo-estudante e se arriscar de verdade, como um verdadeiro líder e visionário. Comece por superar expectativas ao invés de alcançá-las.

A média nunca será suficiente

Você pode ter passado nas matérias com média 6, mas se sua empresa não está tirando 10, seus concorrentes não vão perdoar. Vá atrás das novas tendências, faça um workshop ou procure um grupo de Master Mind para ganhar vantagem competitiva.

A época de provas é eterna

Se você costumava reclamar da falta de tempo e maratona de estudos nas épocas de prova, as notícias não são boas. Como empreendedor, você vai trabalhar muito, e o tempo será cada vez mais curto. Pense que você precisa estar preparado para avaliações diárias, pois a base do empreendedorismo são os desafios.

Seu diploma não quer dizer tanto assim

É verdade que algumas escolas preparam melhor os empreendedores, e a rede de contatos pode impulsionar suas chances. Porém, seu diploma não costuma fazer tanta diferença para investidores e outros empreendedores. Ter um projeto genial e a habilidade de transformá-lo em realidade é o que realmente conta.

Você nunca mais vai faltar ao trabalho

Para ser um empreendedor bem-sucedido, você precisa estar presente todos os dias, comprometido com os resultados da empresa. Se você acha que faltar ao trabalho é privilégio dos empresários, enganou-se: eles são os mais interessados na própria assiduidade.

Errar é humano, até para empreendedores

Um zero não vai arruinar sua faculdade e uma falha – ou mais – não significa que sua próxima ideia não dará certo. Persistência e coragem são qualidades essenciais de um empreendedor. E lembre-se: não existe fracasso, somente resultados – que podem ser bons ou ruins.

Como se tornar um jovem empreendedor

Em um mundo hiperconectado e globalizado, tornar-se um jovem empreendedor pode ser ainda mais desafiador. Permanecer no mercado de trabalho é cada vez mais difícil, graças ao dinamismo das gerações X e Y, além da alta qualificação que as empresas exigem. Segundos dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgados em 2017, 30% dos jovens brasileiros estão desempregados ­– o dobro da média mundial. Esse é um dos principais fatores que faz com que universitários e recém-formados passem a investir no empreendedorismo e abram seus próprios negócios. Afinal, empreendedorismo é sinônimo de autonomia e independência, por mais árduo que seja o caminho. Se você está entre este público, confira algumas orientações para se dar bem:

Desenvolva seu espírito empreendedor

Ter um espírito empreendedor já é o primeiro passo em direção ao sucesso, mas habilidades, ideias, vontade e determinação nem sempre são suficientes para chegar onde você quer. Você precisa desenvolver aptidões para empreender de modo estratégico e evitar problemas relacionados à gestão e à relação com funcionários e clientes. Para isso, é fundamental aprender a tomar iniciativa, liderar com eficiência e planejar o futuro. Anote as características fundamentais que fazem parte do perfil de um jovem empreendedor:
  • Ousadia: ser responsável é bom, mas uma dose de ousadia ajuda a inovar
  • Atualização: esteja sempre um passo à frente das tendências e seja referência
  • Atenção: seja observador e identifique as necessidades das pessoas ao redor
  • Paixão: seja apaixonado pelo seu negócio e inspire colaboradores e parceiros
  • Dinamismo: acompanhe de perto as mudanças do mercado e evolua com elas
  • Qualificação: invista na educação gerencial e torne-se um grande líder
  • Dedicação: dedique seu tempo a melhorar, inovar e criar novos projetos
  • Resiliência: aprenda a resolver conflitos e supere as adversidades com leveza.

Identifique oportunidades

Você se lembra da análise SWOT? Aquela mesma que avalia forças e fraquezas da empresa, enquanto mapeia as oportunidades e ameaças do mercado. É justamente nas oportunidades que você deve se focar no início do negócio. Para isso, a primeira regra básica é observar o mercado para identificar necessidades e, então, gerar oportunidades de negócio. Afinal, é daí que nascem os grandes empreendimentos. Com isso, é possível aproveitar os diferenciais competitivos e largar na frente da sua concorrência. Uma boa maneira de identificar novas alternativas é começar a questionar quais são os problemas mais comuns que os consumidores enfrentam no seu dia a dia – incluindo questões emocionais, funcionais e sociais. A partir destes apontamentos, é possível criar soluções que facilitarão a vida dessas pessoas e certamente conquistarão um grande público.

Invista na segmentação

Outra forma de criar negócios inovadores é observar empreendimentos que já existem e criar uma segmentação diferenciada para atingir um novo público. Muitas vezes, o consumidor precisa da mesma solução, mas de forma mais acessível. Por exemplo, até pouco tempo, homens frequentavam salões de beleza que eram voltados aos cuidados das mulheres. Hoje, é muito fácil encontrar lugares dedicados ao universo masculino, deixando-os mais à vontade.

Fique atento às restrições

Onde quer que exista uma restrição, pare e preste atenção, pois certamente identificará uma nova chance de negócio. Um exemplo muito comum são as limitações alimentares, pois há alguns anos era difícil encontrar comidas diferenciadas para quem tem intolerância e alergias alimentares. Diante da alta demanda, algumas marcas viram isso como uma alternativa e começaram a oferecer produtos para esse público, aumentando a competitividade.

Pesquise muito e mantenha-se bem informado

A era da informação oferece um infinito de dados valiosos para os empreendedores. Além de ficar de olho no que acontece fora do país a fim de trazer uma novidade, atentar-se aos investimentos que serão feitos no seu bairro, na sua cidade ou na sua região também é importantíssimo. Desta forma, é possível identificar novos elos de fornecimento e distribuição de produtos e serviços.

5 dicas valiosas para o jovem empreendedor

Para transformar a sua ideia em um sucesso, listamos 5 dicas para você iniciar o seu empreendimento sem medo.

1.   Prepare-se para errar

Já falamos sobre as temidas falhas, e os jovens empreendedores devem ser humildes para aceita-las durante o processo. A sociedade não capacita ninguém para o fracasso, mas ele sempre vai existir em boa parte da sua caminhada. Pode ser uma reunião que não saiu como o esperado, um projeto ou uma parceria que não foram pra frente ou mesmo terminar o mês no vermelho. O que irá diferenciá-lo do seu concorrente será a maneira como você encara cada situação. Portanto, diante dos erros, pare, analise e aprenda a melhorar com eles.

2.   Planeje com estratégia

Abrir um negócio próprio requer planejamento para todas as etapas, seja para inaugurar a empresa, seja para alcançar os objetivos traçados. O importante é ter tudo no papel e fazer os acompanhamentos mensais para maior efetividade, com indicadores de desempenho confiáveis. Deste modo, é possível identificar novas oportunidades, manter o controle e, ainda, fazer ajustes conforme necessário.

3.   Esqueça o descanso

Para quem opta em realizar o sonho de tornar-se um empreendedor, é preciso ter em mente que não existe folga e nem mesmo férias. Claro que essa afirmação é um exagero. Mas você vai ver como é difícil desligar a cabeça do trabalho quando o esforço se trata, na verdade, de um investimento.

4.   Organize as finanças

A gestão financeira é um dos pontos mais importantes desde o início do negócio. É necessário saber o quanto você pode investir para descobrir em quanto tempo recuperará o investimento inicial e, assim, fazer com que o negócio se sustente. Para isso, você deve ser extremamente realista e estar preparado para as eventualidades que podem impactar a sua empresa, tanto positivamente quanto negativamente.

5.   Busque aprendizado contínuo

Buscar novas práticas e trabalhar duro fazem parte do aprendizado e crescimento contínuo, por isso, é essencial tirar o melhor proveito dos erros para conquistar bons resultados. Além disso, fazer cursos para aprimorar o conhecimento e participar de núcleos empresariais para a troca de experiências contribuem muito para entender o mercado e destacar-se perante a concorrência.

Desafios do empreendedorismo na prática

O caminho do empreendedorismo é repleto de desafios que você só vai entender na prática. É por isso que os empreendedores têm um segredo para o sucesso: sua capacidade de se autoavaliarem honestamente. Eles refletem sobre os resultados de suas decisões e agem com disciplina para corrigir erros, sem medo de arriscar. Apesar da importância da educação corporativa e aprendizagem constante por meio de cursos, workshops, treinamentos e vivências, há lições que só o cotidiano da empresa pode ensinar. Afinal, você nunca estará 100% preparado para as surpresas da jornada empreendedora, que nem sempre estão nos livros de administração. Acompanhe alguns conselhos de empreendedores experientes:

Nem sempre o cliente tem razão

Desde o primeiro dia de trabalho é dito que "o cliente tem sempre razão". Espera-se que seja possível agradar cada cliente, mesmo quando eles estão claramente errados. Esta máxima, na prática, pode prestar um desserviço grave para você, seus colaboradores ou seus clientes mais valiosos. Dê a seus clientes o benefício da dúvida, mas não à custa da dignidade de membros de sua equipe e princípios da empresa. Vivemos uma era centrada no cliente, mas é preciso segmentar os públicos que valem a pena para sua marca e focar seus esforços neles.

Lembre-se que tempo é dinheiro

O capital, os clientes, as ideias: todos esses recursos do empreendedorismo você pode, potencialmente, maximizar. O tempo, no entanto, é a única mercadoria que você sempre terá em quantidade limitada. Hoje, especialmente, o tempo é um recurso cada vez mais escasso – e precioso. Uma maneira de otimizar ao máximo seu tempo é atribuir um valor em dinheiro por hora para as suas tarefas, calculando o quanto cada esforço lhe custa.

Invista em um bom marketing

Quando se fala em marketing é importante saber que não é um investimento barato. A verdade é que economizar no marketing pode fazer sua marca parecer barata e depreciá-la diante do consumidor. Conteúdo de baixa qualidade, anúncios baratos e falta de investimento em SEO podem poupar dinheiro em curto prazo, mas os danos à reputação da sua marca duram muito mais tempo.

Terceirize serviços quando possível

Se você não tem pessoal para compartilhar a carga de trabalho, considere a terceirização. Na prática, muitos empresários acham que a contratação de um assistente reduz significativamente o tempo necessário para gastar em tarefas rotineiras, liberando-os para focar em tarefas geradoras de receita.

Construa sua marca pessoal e não somente a marca da empresa

Muitos empreendedores cometem o erro de enfatizar a construção da marca da empresa e se tornarem omissos quanto à construção da sua marca pessoal. No entanto, é sua marca pessoal que irá diferenciá-lo de seus concorrentes, dar-lhe autoridade e credibilidade em seu campo. Além disso, essa identidade permanece com você, mesmo que a empresa não tenha sucesso.

Trabalhe com o que você gosta

O equilíbrio trabalho-vida é algo que muitos empreendedores buscam. Quando você é apaixonado pelo que faz e busca a felicidade, tanto a sua própria como a de seus empregados, o trabalho deixa de servir somente para financiar a sua “vida real”. Assim, sua missão se torna infinitamente mais agradável e significativa, reduzindo imensamente suas chances de acabar insatisfeito com o que escolheu.

Contrate pessoas mais espertas que você

Dura realidade: haverá sempre pessoas que são melhores do que você em várias áreas. Se você tiver sorte o suficiente para encontrar essas pessoas, contrate-as, pois o capital humano é seu recurso mais valioso. Enquanto isso, concentre-se nas coisas que você desempenha melhor, e dê-lhes a liberdade de fazer o mesmo.

Analise o que é melhor para seu cliente

Especialmente quando você está começando um negócio, é fácil seguir conselhos alheios sobre a "melhor maneira" de fazer as coisas. O problema é que "eles" não sabem quem são os seus clientes, e você deve estar ciente disso. Use as melhores práticas como um ponto de partida, mas se adapte para atender as necessidades específicas do seu negócio e de seus clientes.

Não fique parado

Planejamento e elaboração de estratégias são fundamentais dentro de um negócio, e quanto mais complexos, melhor. Mas chega um momento em que você tem que executar o que está no papel. Nessas horas, você tem que seguir a citação "é melhor fazer alguma coisa imperfeita do que não fazer nada perfeitamente”. A paralisação da análise ou simplesmente a falta de capacidade de executar um plano vão sufocar o crescimento, a inovação e o progresso em qualquer negócio. É por isso que as pessoas de sucesso vão lá e fazem o trabalho: porque sabem que ele tem que ser feito, custe o que custar. É justamente essa capacidade que separa os grandes empreendedores de pessoas malsucedidas.

Empreendedorismo na prática: 8 negócios em alta

Se você está animado para ingressar no empreendedorismo e já se sente confortável para dar os primeiros passos nessa aventura, que tal conhecer alguns tipos de negócio que estão em alta e que devem ganhar ainda mais destaque nos próximos anos? Confira a seguir:

1. Empreendedorismo sustentável

Assim como a preocupação com o meio ambiente cresce nos discursos políticos em todo o mundo, também os negócios passam a explorar cada vez mais as ações sustentáveis. A oferta de fontes alternativas de energia é uma dessas tendências, movimentando diferentes empresas, com portes variados, direta e indiretamente. Em 2020, segundo previsão da consultoria americana Tech Cast, os negócios sustentáveis devem movimentar cerca de 10 trilhões de dólares em todo o mundo. Mas já foi dada a largada para as boas oportunidades. Serviços de entrega de bicicleta, por exemplo, estão cada vez mais populares e têm demanda em todas as cidades. Nessa jornada, o empreendedorismo consciente pode fazer bem para o meio ambiente e para o seu bolso.

2. Saúde valorizada

Com o setor de nutrição, acontece movimento semelhante ao do meio ambiente. Cada vez mais, as pessoas se interessam pelo assunto e procuram alternativas que ofereçam mais saúde no prato. Serviços de alimentação destinados a públicos específicos ganham força. E a boa notícia é que esse é um campo farto a explorar, com inúmeras alternativas e possibilidades de inovar. Uma opção com baixo custo inicial é a entrega de marmitas fit, um prato cheio para quem busca se alimentar melhor sem passar horas preparando a comida. Nesse caso, vale a pena usar sua rede de contatos no WhatsApp para dar a largada. Também no esforço por mais saúde, em complemento à alimentação, a atividade física tem se modernizado para atender às demandas de um público de tempo escasso. A dica de negócio lucrativo para esse setor pode estar nos aplicativos para smartphones que permitem monitorar exercícios e medir calorias, entre outras funções. Cursos online que ensinam como praticar determinada atividade (pular corda, por exemplo) também são alternativas interessantes. Nessa mesma linha, investir em projetos de conteúdo, como sites e mídias sociais focadas em nichos específicos de saúde, fazem sentido e podem propiciar bons retornos no longo prazo.

3. Vaidade masculina

Que toda mulher quer se sentir bonita, todo mundo já sabe. E a concorrência nesse setor é altíssima. Por isso, quem busca ideias de negócios próprios para investir pode voltar suas atenções ao público masculino: sim, homens andam cada vez mais vaidosos. Uma tendência é apostar nesse mercado de cosméticos, com produtos especialmente pensados para eles. Há alguns anos, o Brasil ocupa o segundo lugar em faturamento no setor, e o os números positivos só crescem.

4. Soluções para os veteranos

Se você ainda não percebeu, seus pais e avós passam bem longe daquela falsa ideia de velhinhos sentados no sofá. Quando a aposentadoria chega, há algum conforto financeiro e muito tempo livre e disposição para viver. Essa energia toda dá ao público da terceira idade um potencial consumidor impressionante. Eles querem viajar, se vestir bem, experimentar novas emoções e ter muita saúde. Qual solução você quer oferecer a eles? Projetos que visem à qualidade de vida dos idosos, quem sabe? Um aplicativo que permita a conexão entre diferentes pessoas para a marcação de caminhadas, por exemplo. Ou um grupo de exercícios físicos ao ar livre que contemple com atenção esse público. Enfim, as possibilidades de empreendedorismo nessa área são inúmeras.

5. Jovens no foco

Falamos do público experiente, mas e os mais jovens? O que eles desejam? Diversas pesquisas têm deixado algumas pistas: eles gostam de ofertas e descontos, valorizam negócios socialmente responsáveis e são majoritariamente acessados por mídias sociais. O empreendedor que for criativo ao oferecer produtos e serviços para a chamada geração Millennial (e todas as que vêm por aí) tem tudo para sair ganhando. Quer um exemplo? Que tal um negócio de venda de artigos de moda sustentável a preços baixos pela internet? Um bazar itinerante que reúna produções locais de artesanato e moda? Esse é um modelo de empresa que atende às três dicas relacionadas ao comportamento jovem que acabamos de citar.

6. Conexão total

Há uma curiosidade que é quase uma certeza para quem dá agora os primeiros passos no empreendedorismo: em algum momento, o mundo virtual fará parte da sua empresa. O comércio eletrônico já não é mais uma tendência, mas uma realidade que só cresce - e assim deve ser nos próximos anos. Mas as possibilidades do meio online vão muito além da revenda de produtos. A oferta de serviços remotos vem se tornando cada vez mais atrativa, especialmente envolvendo consultoria e treinamento. Como cresce o número de empresas adeptas do home office, a capacitação não presencial se torna um mercado promissor.

7. Amigos bichos

As pessoas, de modo geral, amam bichos. E esse amor só vem crescendo. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), em 2017, o setor faturou R$ 20,3 bilhões. A quantidade de produtos e serviços voltados aos bichos de estimação cresce a cada ano. O que começou com serviços de banho e tosa, roupas, acessórios e produtos de beleza, evoluiu para hotéis, pet sitter (que cuida dos animais em suas casas) e dog walker (que passeia com eles). Na onda da tecnologia, também crescem as soluções em aplicativos para dispositivos móveis voltados aos pets. Para quem tem uma boa ideia, não é difícil iniciar um negócio lucrativo.

8. Franquias de baixo custo

No primeiro trimestre de 2018, a receita do setor de franquias teve crescimento nominal de 5,1% na comparação com o mesmo período de 2017. As receitas tiveram elevação de R$ 36,890 bilhões para R$ 38,762 bilhões, de acordo com da Associação Brasileira de Franchising. Além do bom momento, começar a empreender com com um modelo de negócio sólido e uma estratégia bem definida reduzem o risco de falência. É claro que também há pontos fracos, como a pouca flexibilidade e a quase impossibilidade de inovar, mas é possível abrir a sua empresa com um investimento inicial a partir de R$ 1 mil apenas. Outro ponto interessante é que há opções para todos os gostos e bolsos nesse tipo de empreendedorismo. Muitas das tendências listadas neste artigo aparecem também entre as possibilidades de franquia. Se gosta da ideia, encontre o seu negócio preferido no site da ABF.

Celebridades que inspiram o empreendedorismo

Há empresários que são verdadeiras celebridades do mundo dos negócios, mas o contrário também é válido: diversos famosos são empreendedores bem-sucedidos. Por isso, você pode se inspirar na trajetória de artistas para construir um negócio de sucesso. Conheça oito estrelas que brilham na carreira e no empreendedorismo:

Ashton Kutcher

O ator que interpretou Steve Jobs no cinema é apaixonado por tecnologia, inclusive quando o assunto é empreendedorismo. Kutcher prefere investir seu dinheiro em startups, as empresas ousadas e inovadoras que surgiram junto com as inovações tecnológicas. Os investimentos do astro já foram direcionados para empresas como a Dwolla, Skype e FourSquare, e a lista chega a mais de 40 marcas.

Bono Vox

O vocalista do U2 tem uma veia empreendedora forte, além da dedicação às causas sociais. Sem abandonar a música, ele já atuou em diversos mercados, em negócios que vão do vestuário à tecnologia. Proprietário da empresa de investimentos Elevation Partners, já aplicou seus recursos em várias marcas. Em 2010, por exemplo, chegou a investir vários milhões no Facebook – a maior rede social do planeta.

Bruno Gagliasso

São vários os famosos, especialmente no Brasil, que investem no ramo da alimentação. Gagliasso é um deles, pois tornou-se sócio de restaurantes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Mas não é só isso: o famoso também possui negócios em outras áreas como turismo e cinema.

Gisele Bündchen

Ela é uma das mulheres mais ricas do mundo e conquistou fortuna por meio da carreira de top model. Isso, no entanto, não a impediu de empreender em busca de realização profissional nos negócios. Bündchen é proprietária da marca de lingeries Gisele Bündchen Intimates, cujos produtos são licenciados em parceria com a Hope.

Jessica Alba

A musa hollywoodiana fundou a marca Honest Company depois que se tornou mãe. A empresa comercializa produtos especiais para higiene de bebês, que não possuem componentes tóxicos e contam com apelo ecológico. O negócio tem prosperado tanto quanto a carreira da atriz, atingindo o valor de mercado de US$ 1 bilhão em pouco mais de três anos.

Juliana Paes

A atriz, famosa nacionalmente pela beleza, decidiu empreender ajudando outras mulheres a ficarem mais belas. Em sociedade com familiares, abriu uma rede de salões de beleza que hoje possui cinco endereços e aceita franquias. O negócio tem o nome da atriz: “Espaço Juliana Paes”, uma jogada de marketing que deu certo.

Madonna

Ela já ganhou tanto dinheiro com a música que poderia muito bem se acomodar e nunca mais pensar em trabalho. Mas Madonna gosta dos desafios do empreendedorismo e comanda a rede multinacional de academias “Hard Candy Fitness”. O negócio está em plena expansão pela América Latina, com previsão de chegada ao Brasil nos próximos anos.

Ronaldo

O fenômeno dos campos de futebol também marca um golaço na hora de empreender. Ele é proprietário da empresa 9nine, especializada em marketing esportivo, que agencia atletas renomados como  Neymar e Anderson Silva. Ronaldo também gosta de investir na bolsa, mas assume que é cauteloso. Celebridade ou não, todo empresário precisa de muita seriedade e planejamento na condução dos negócios, mas não se pode negar um certo glamour na liderança.

O legado do empreendedorismo de Mark Zuckerbeg

Um dos principais exemplos de empreendedorismo visionário da nossa época está no império construído por Mark Zuckerberg. Em 2014, Zuckerberg completou 30 anos do alto da presidência do Facebook, a rede social mais acessada do mundo Diferentemente da maioria das pessoas de sua idade, ele é hoje um bilionário: estima-se que a sua fortuna gire hoje em torno de 25 bilhões de dólares. E todo esse sucesso não é à toa: Zuckerberg soube aproveitar uma oportunidade e trabalhou duro para desenvolvê-la, o que faz de sua trajetória um bom exemplo para empreendedores de todo o mundo. Confira abaixo alguns dos motivos que fizeram o sucesso de Mark Zuckerberg, um dos jovens empresários mais bem-sucedidos da história.

Paixão pelo que faz

Sem uma paixão avassaladora, o empreendedor pode não aguentar a altíssima carga de trabalho necessária para comandar um negócio em direção ao sucesso. É fácil observar que a paixão é o que move empreendedores de sucesso, entre eles Mark Zuckerberg. O criador do Facebook é um apaixonado por programação e pela cultura da web – segundo ele, a missão do Facebook é conectar pessoas e fazer do mundo um lugar mais aberto, um dos pilares da Internet.

Sem medo de inovar

O Facebook mudou bastante desde sua criação – o conceito de linha do tempo, por exemplo, substituiu o conceito de “mural” que a rede social utilizava no início. Além disso, o alcance orgânico das publicações corporativas diminuiu abruptamente, entre outras mudanças que foram sendo implementadas ao longo do tempo. Mesmo sob fortes críticas, as mudanças acabaram revelando-se necessárias para a sobrevivência do modelo de negócio do Facebook. O exemplo mostra que o empreendedor não deve se acomodar e precisa estar continuamente inovando, mesmo quando o time está ganhando.

Sonhando alto

Se você quer alcançar o sucesso precisa mirar alto e pensar com grandeza, pois referências medíocres trarão resultados medíocres. Mark Zuckerberg, por exemplo, viu desde cedo o potencial para criar uma plataforma mundial. Como não tinha experiência de gestão e não sabia por onde começar a procurar investidores, ele se associou a Sean Parker, empreendedor que, na época, era conhecido pelo sucesso com o Napster. Para isso, Zuckerberg teve que contrariar seu colega e co-fundador, Eduardo Saverin,que acreditava que os empreendedores nem os receberiam. O resultado foi que no mesmo ano o Facebook conseguiu seu primeiro investidor, ultrapassando os muros de Harvard, onde surgiu.

Apoio das pessoas certas

Para trabalhar no Facebook, mais do que experiência e um diploma de credibilidade, o profissional precisa ser criativo, engajado e apaixonado pelo que faz. Isso porque esses são os valores que o criador da empresa julga relevantes, e todos os colaboradores devem compartilhar da cultura organizacional. A lição é válida para todo empreendimento, pois a gestão de pessoas deve levar em conta o alinhamento de propósitos. Por exemplo, se a sua empresa é do tipo familiar e tradicional, provavelmente enfrentará um choque de culturas ao contratar um colaborador jovem que procura flexibilidade na jornada de trabalho e lida com a hierarquia de outra forma. Além de experiência e formação, é preciso observar se o profissional “combina” com a sua empresa nas crenças, princípios e valores.

Colaboradores motivados

Mark Zuckerberg, assim como alguns dos gestores das empresas mais bem-sucedidas do mundo, sabe que os profissionais mais inovadores são os que têm liberdade criativa em seus trabalhos. Por isso, no Facebook, os colaboradores podem empregar parte do seu tempo em seus projetos paralelos, desde que não interfiram no trabalho que precisam desenvolver na empresa. É claro que essa foi uma solução adequada ao perfil da empresa em particular, mas o exemplo ensina que, mais do que salário, é preciso oferece motivação à equipe. Uma empresa mais tradicional pode focar nos benefícios oferecidos aos familiares, por exemplo. Já uma startup pode oferecer possibilidade de carreira, autonomia e flexibilidade na jornada. Observe a cultura da sua empresa e o perfil de seus colaboradores e pergunte-se: o que essas pessoas realmente valorizam? Com o suporte adequado ao que é importante, a tendência é que você conte com funcionários altamente engajados em seus projetos. Então, quais serão seus próximos passos no empreendedorismo? Conseguiu reunir mais ideias e insights com a leitura deste artigo? Conteúdo via ContaAzul
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