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Entenda como as taxas e índices econômicos impactam o dia-a-dia do brasileiro

Entenda como as taxas e índices econômicos impactam o dia-a-dia do brasileiro

23/08/2021 às 12h22 Atualizada em 23/08/2021 às 15h22
Por: David Teles
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Entender como funciona a economia brasileira não é tarefa fácil. Todos os dias assistimos nos noticiários ou vimos algo na Internet que trata da “elevação dos juros”, da “alta da inflação”, ou alguma notícia sobre “gastos do Governo” e sobre pagamentos da “Dívida Pública”. Mas você sabe a relação entre taxas e índices e por quê eles existem?

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O primeiro passo é conhecer um pouco de “economês”:


Taxas de juros são percentuais de acréscimo sobre dinheiro emprestado. Quando se faz uma compra parcelada, por exemplo, cobra-se por esse empréstimo um valor adicional pelo serviço em um período de tempo. O Banco Central regula esses acréscimos, seja nos empréstimos, financiamentos ou aplicações financeiras. O BC faz esse controle, principalmente, junto aos outros bancos com o objetivo de conter a inflação. E para isso criou a taxa Selic, que é como é chamada a taxa básica de juros.


Inflação

Inflação é a variação nos preços de produtos e serviços e é medida pelo IBGE. Para calcular a inflação, o Instituto se utiliza de dois índices: o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é considerado o oficial pelo governo federal; e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Ambos medem a variação de preços entre um mês e outro, no Brasil e em cada Estado. A diferença é que o IPCA considera o custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários mínimos. E o INPC apenas de quem ganha entre 1 e 5 salários.


Há, ainda, um outro índice importante, que mede a inflação da maioria dos contratos de aluguel no país: o IGP-M – que é medido pela Fundação Getúlio Vargas e é composto considerando outros três índices, incluindo o IPCA. O IGP-M foi muito comentado no final de 2020, pois fechou o ano quase seis vezes maior do que a média da inflação.

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Já o Boletim de Receitas e Despesas é um panorama do Governo em que se apresenta quanto foi arrecadado por mês e quanto foi gasto para manter sua própria estrutura, empresas, aposentadorias, serviços públicos funcionando e até o que é repassado para Estados e municípios. Aqui entra o que é pago em impostos ou que é recebido com a exportação de produtos para o exterior, por exemplo.


Para evitar que o Governo gaste mais do que arrecada foi sancionada, em 2016, uma Emenda Constitucional que cria o “teto de gastos”. E para saber de quanto será esse limite, o Governo considera a inflação e elabora uma proposta de orçamento para o ano seguinte. Essa proposta é enviada ao Congresso para aprovação.


A valorização do dólar em relação à nossa moeda também influencia nestes índices, já que a maioria dos produtos e operações são precificados em dólar. Os impactos das variações do mercado internacional chegam por aqui mais rápido do que se imagina. A alta da gasolina, por exemplo, também ocorre por conta do preço do barril do petróleo, base da gasolina e do diesel, que passa por crises e constantes flutuações de preço lá fora.

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