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Entenda quais investimentos podem ser favorecidos pelo décimo aumento consecutivo na Selic

Entenda quais investimentos podem ser favorecidos pelo décimo aumento consecutivo na Selic

13/05/2022 às 12h00 Atualizada em 13/05/2022 às 15h00
Por: David Teles
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Foto: Reprodução
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[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, na semana passada, a décima alta seguida na Selic – principal taxa de juros da economia brasileira. Com isso, o índice passa de 11,75% para 12,75% ao ano. O valor é o maior desde janeiro de 2017. A Selic, que é uma das mais importantes variáveis econômicas do Brasil, é aumentada pelo Banco Central em tentativas de reduzir o consumo e, como consequência, controlar a inflação.   De acordo com a chefe de economia da Rico, Rachel de Sá, um dos principais motivos do aumento dos preços é externo e não pode ser controlado pelo Banco Central: a alta no preço das commodities causada pelo conflito na Ucrânia. “Foi um movimento que fez o mundo inteiro ficar com a inflação elevada. O BC não controla nada disso mas, por meio da taxa de juros, tenta responder aos efeitos secundários desses choques de oferta”, explica.    A flutuação na Selic, além de afetar o consumo diário ao aumentar o custo de empréstimos, financiamentos e linhas de crédito, tem uma série de consequências para o mercado de investimentos. Além dos efeitos indiretos, como a tendência à redução da demanda por ativos de alto risco, a taxa afeta diretamente os ativos pós-fixados e de renda fixa, que normalmente calculam seus rendimentos atrelados a ela e podem oferecer maior liquidez e segurança em momentos de alta da inflação. Apesar das dificuldades, pode ser um momento interessante para lucrar com esse tipo de investimento.   

Como aproveitar a alta da Selic?

  A maneira mais inteligente de investir em momentos de alta da taxa Selic é aproveitando os ativos que estejam atrelados a ela. O Tesouro Direto, por exemplo, é a forma mais acessível de negociação de títulos públicos. Por se tratar de uma espécie de empréstimo feito ao governo, é diretamente afetado pela Selic e, em momentos de alta da taxa, os juros retornados ao investidor tendem a subir. Entre os papéis disponíveis, está o Tesouro Selic, título pós-fixado que rende de acordo com a própria rentabilidade acumulada pela taxa. O Tesouro Selic apresenta baixa volatilidade e costuma ser uma opção segura de investimento. “Além de ser a principal opção para reserva de liquidez, também é o investimento com o maior grau de segurança do país”, afirma Lucas Sharau, assessor de investimentos da iHUB.   Além disso, também costuma compensar investir em papéis, mesmo que de títulos privados, que ofereçam uma rentabilidade pós-fixada e atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) que, por sua vez, segue a Selic. O CDI representa a taxa de juros utilizada nos empréstimos diários entre bancos. Além de ser referência para a maior parte dos ativos de renda fixa pós-fixados, quando a Selic sobe – ou desce –, o CDI acompanha.    Entre os títulos privados atrelados ao CDI que apresentam alta rentabilidade, estão os Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letras de Câmbio (LC), Letras Financeiras (LF), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e debêntures – que, de acordo com Priscila Yasbek, analista da CNN, são os que mais rendem, por serem um pouco mais arriscados se comparados com os outros tipos de título.   Caso, mesmo com as dificuldades, o investidor deseje continuar no mercado de ações e deixar de lado a oportunidade do aumento da Selic para lucrar com títulos de renda fixa, é importante que fique atento a alguns detalhes. Analistas recomendam que os acionistas se mantenham no Brasil, já que os múltiplos estão mais baratos em comparação com o exterior e, portanto, pode ser uma oportunidade de aproveitar a alta das commodities. Além disso, Heitor de Nicola, da Acqua Vero, destaca dois setores bastante prejudicados pela inflação e que, portanto, exigem mais cautela dos investidores: o varejo e o imobiliário.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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