16°C 29°C
Uberlândia, MG
Publicidade

Reequilíbrio fiscal para o crescimento do país

Reequilíbrio fiscal para o crescimento do país

23/03/2021 às 17h55 Atualizada em 23/03/2021 às 20h55
Por: Gabriel Dau
Compartilhe:

Num cenário de retração de 4,1% do PIB e elevado nível de desemprego, medidas que sinalizam ao mercado o esforço do país em controlar os gastos públicos são essenciais para o Brasil atrair investimentos e retomar a trajetória de crescimento econômico.

Continua após a publicidade

É nesse contexto que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera positiva a aprovação da PEC 186/2019 – PEC Emergencial – com foco no reequilíbrio fiscal e no controle do crescimento das despesas obrigatórias da União, estados e municípios, em todos os Poderes.

“A prorrogação do auxílio emergencial é muito importante, mas é fundamental também que se aponte para a recuperação do equilíbrio fiscal a médio e longo prazos. O controle das despesas e a contenção do endividamento público são requisitos fundamentais para a confiança dos investidores e para o crescimento econômico sem inflação. A racionalização dos gastos públicos deve ser feita de maneira criteriosa, mas firme”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Para ele, apesar da série de medidas adotadas num passado recente para promover o equilíbrio fiscal, como a criação do teto de gastos e a reforma da Previdência, ainda é necessário um esforço adicional para evitar o descontrole nas contas públicas.

O crescimento das despesas obrigatórias em detrimento das discricionárias impacta negativamente na queda do investimento público, necessário para o país superar a crise econômica e retomar a trajetória de crescimento.

Continua após a publicidade

PEC é positiva, mas redução geral de benefícios tributários prejudicará inovação

FGTS

Apesar de representar um importante avanço para o país na busca pelo equilíbrio fiscal, a redução dos benefícios tributários de maneira genérica prevista na PEC é negativa para o setor produtivo.

Um olhar para o cenário global é salutar para entender que os incentivos tributários brasileiros estão abaixo da média observada na América Latina (4% do PIB) e em alguns países desenvolvidos, como EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália.

“Diante desse quadro, a CNI defende a busca por soluções que permitam a manutenção de tais mecanismos de melhoria da competitividade da indústria nacional, principalmente aqueles voltados à inovação e tecnologia, por meio da Lei do Bem e da Lei de Informática”, diz Andrade.

Da mesma forma, a CNI defende a ampliação do prazo para a redução dos incentivos tributários, de oito para 16 anos.

Continua após a publicidade

Uma alteração abrupta vai impactar negativamente em decisões de investimento de longo prazo, prejudicando o desenvolvimento e a geração de empregos.

Por último, o setor produtivo é contra uma nova prorrogação do prazo de pagamento dos precatórios, a quinta em quatro anos.

Na avaliação da CNI, esta nova postergação reforça a insegurança e imprevisibilidade da restituição de créditos da Fazenda Pública, o que não é saudável para a imagem do país para os investidores.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Uberlândia, MG
22°
Tempo limpo

Mín. 16° Máx. 29°

22° Sensação
2.06km/h Vento
53% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h34 Nascer do sol
05h45 Pôr do sol
Dom 30° 17°
Seg 30° 17°
Ter 30° 18°
Qua 29° 17°
Qui 31° 17°
Atualizado às 23h07
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,10 +0,00%
Euro
R$ 5,56 +0,00%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,55%
Bitcoin
R$ 362,890,16 +0,27%
Ibovespa
128,150,71 pts -0.1%
Publicidade
Publicidade