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Os desafios das organizações em tempos de trabalho remoto

Os desafios das organizações em tempos de trabalho remoto

01/09/2021 às 17h10 Atualizada em 01/09/2021 às 20h10
Por: Gabriel Dau
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A pandemia acelerou a transformação digital, assim como os processos de inovação nas empresas. Com isso, percebemos o quanto o engajamento das pessoas que fazem parte do negócio se tornou ainda mais primordial durante as implementações tecnológicas que, em muitos casos, têm ocorrido de forma remota ou híbrida.

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De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Twilio com mais de 2.500 executivos, 43% disseram que a aceleração foi de um a quatro anos, 27% observaram que os ganhos foram de cinco a nove anos, e, para 23% dos entrevistados, o avanço foi de mais de 10 anos.

É papel da empresa ajustar os processos e adotar de modo positivo a transformação digital para melhorar a comunicação e produtividade das equipes.

Por outro lado, a implementação de novos projetos não tem o mesmo valor se não houver disciplina, comprometimento e adesão do time de colaboradores, ou, então, a tecnologia pode acabar em desuso.

Sendo assim, é preciso que as empresas realizem um trabalho efetivo de gestão de mudanças, que contribua para quebrar a resistência, alinhar as expectativas e que atue para o engajamento de todos os níveis da gestão.

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Isso deve passar desde a direção e gerência até a equipe de projetos, colaboradores dos demais departamentos e, por fim, sensibilizar o usuário final.

O fato é que a transformação digital é inevitável, independente do porte ou segmento, e o que as organizações precisam é de uma adaptação rápida dos líderes e equipes.

Nesse contexto, exemplos são mais efetivos do que as palavras. Então, ter um sponsor atuante e influenciador é fundamental para instalar essa nova cultura de que a empresa precisa – lembrando que a adaptação acontece em escala.

Esse profissional atuará junto aos executivos e líderes do projeto, que por sua vez influenciarão as equipes. Também não podemos esquecer da comunicação, que dever ser clara e contínua em todo o processo da mudança.

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Para que ela realmente ocorra, precisamos do envolvimento das pessoas – o recurso mais valioso de qualquer empresa. Elas são as responsáveis por desenvolver novas tecnologias, implantá-las e operá-las.

Toda a organização precisa estar envolvida nessa transição. Para isso, as ações devem ser meticulosamente pensadas e conduzidas, a fim de reduzir impactos negativos.

Além das pessoas, cada vez mais, necessitamos de ferramentas intuitivas e projetos de transformação ágeis para atender as necessidades das empresas e do mercado. 

Nesse movimento, também temos que buscar profissionais que tenham tais características. É aí que habilidades como a comunicação, a liderança focada em engajamento, a capacidade gerencial de conflitos, entre outras competências que envolvem gestão de pessoas entram em cena.

Além disso, tanto as lideranças de TI quanto de negócios devem trabalhar para que a experiência dos usuários não seja traumática e, sobretudo, eleve a competitividade e a produtividade das equipes, por meio da tecnologia e suas vantagens.

Em relação ao trabalho dos gestores de mudanças (GMO), que também precisaram se adaptar de forma rápida por conta da pandemia, ele pode ocorrer nos dois ambientes – híbrido ou remoto: o que fará a diferença é a interação e o acompanhamento contínuos.

O gestor precisa estar envolvido em todos os processos, acompanhando tanto as decisões estratégicas quanto a execução das equipes.

Como GMOs, devemos estar atentos à adaptação das pessoas e como elas se comportam frente às limitações deste momento, e isso vale para os dois ambientes.

No remoto, precisamos monitorar como elas estão conciliando suas responsabilidades com as tarefas em casa e a família. No físico, lidar com o risco de exposição à covid-19.

assessment, por exemplo, tornou-se mais frequente para monitorar os líderes e equipes, pois temos mais esse fator de acompanhamento para garantir a saúde mental dos participantes.

Nos casos de recusa por parte das pessoas que, muitas vezes, ficam tão envolvidas na sua rotina de atividades e realizam as suas funções de modo automático, o que a equipe que atua na gestão de mudança deve identificar é o nível dessa resistência, e o quanto antes planejar as ações necessárias para a mudança de mindset sistêmico, e assim atuar fortemente na ressignificação.

A atuação do RH nessa frente é fundamental para a sensibilização dos líderes e colaboradores, pois, em alguns casos, é necessário um trabalho forte de revisão de skills e aculturação de toda a companhia.

Sabemos que a rotatividade de colaboradores pós-projeto é inevitável, porém, as iniciativas preventivas e conjuntas entre os gestores de mudanças e o RH poderão minimizar esse problema.

A gestão de mudanças tem muito a contribuir para as empresas, e são inúmeros os resultados positivos! O GMO traz com ele a vantagem de atuar como um “observador”, o que possibilita uma visão sistêmica da empresa, isto é, sem juízo de valor.

Dessa forma, o profissional identifica oportunidades de melhoria que, muitas vezes, não são observadas internamente.

Além disso, avalia todos os riscos envolvidos para antecipá-los e tratá-los.

A atuação multidisciplinar e interdisciplinar se complementam, pois, além das mudanças em processos e sistemas, existe o desafio de adequar elementos necessários à cultura da empresa para novos momentos de transformação e inovação.

Por: Juliana Celinski Klimkowski, Gestora de Mudanças da Gateware.

Sobre a empresa – Focada em tecnologia e inovação, a Gateware foi fundada em 2000. Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atualmente, possui 80 funcionários e atua em quatro suites: GW Value Strategy (PMO Gestão de Projetos e GMO Gestão de Mudanças), GW Outsourcing (Alocação e Hunting de Profissionais de TI), GW Solution (Aplicativo LivID que realiza Prova de Vida e Recadastramento Digital por meio do reconhecimento facial e inteligência artificial) e GW Labs (Fábrica de Softwares Multiplataforma). Seu mais novo produto é o app LivID, que foi desenvolvido pela Bexpo, startup recém-adquirida pela provedora de soluções em tecnologia.

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