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Setor de TI: Alta demanda tem feito com que empresas deixem de lado o diploma universitário

Setor de TI: Alta demanda tem feito com que empresas deixem de lado o diploma universitário

18/03/2021 às 09h51 Atualizada em 18/03/2021 às 12h51
Por: Esther Vasconcelos
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Designed by Peshkova / shutterstock
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Compras, pagamentos, reuniões, cursos, jogos. Atividades que hoje em dia podem e são realizadas de maneira on-line e de qualquer lugar, bastando apenas o acesso a um smartphone.

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E para que as pessoas tenham acesso a todas essas funcionalidades oferecidas pela tecnologia, existe uma categoria de profissionais que está sendo bastante disputada no mercado de trabalho: os profissionais de Tecnologia da Informação (TI), em especial os desenvolvedores (os devs) ou programadores, como também são conhecidos.

Um levantamento da plataforma Catho mostra que a procura por programadores teve um crescimento de até 517% em 2020 em relação a 2019.

“Desde a criação de um site que irá permitir que lojas físicas se tornem e-commerces até automação e processos internos que aumentem a eficiência da empresa dependem das habilidades de um desenvolvedor.

São eles que criam todas as plataformas utilizadas para qualquer tipo de negócio no ambiente virtual”, comenta Hugo Rosso, diretor de operações acadêmicas da Digital House.

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De acordo com um levantamento da Vulpi, plataforma de recrutamento de profissionais de TI, a média salarial dos desenvolvedores pelo País gira em torno dos R$ 5 mil, variando entre R$ 4 mil para um profissional em início de carreira até ganhos acima de R$ 15 mil para cargos de liderança.

Apesar da grande procura e dos bons salários, falta mão de obra qualificada no mercado e muitas empresas têm dificuldades para preencher as vagas.

Isso porque no Brasil são formados 46 mil profissionais de tecnologia por ano, número inferior à demanda atual que, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), deve ser de 420 mil profissionais até 2024.

“Esse déficit acaba impactando e limitando o desenvolvimento do mercado digital e o crescimento de empresas, além de diminuir a competitividade em longo prazo”, avalia Rosso.

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Um detalhe importante em relação aos desenvolvedores, já observado pelas organizações, de acordo com Rosso, é que a maioria não aprende programação nos cursos universitários e sim por outros meios, como em cursos livres que oferecem um conhecimento mais técnico.

Por conta disso, é grande o número de empresas que já não exigem diploma universitário para a contratação de profissionais de TI. Algumas, inclusive, têm apostado em iniciativas de capacitação de pessoas para ocupar as vagas ociosas.

Exemplo de iniciativa que tem empresas importantes da área da tecnologia como apoiadoras é o mais recente curso lançado pela Digital House, uma das maiores escola de habilidades digitais da América Latina: o Certified Tech Developer.

Destinado a jovens que acabaram de concluir o ensino médio, o curso foi desenvolvido para que, em um período de dois anos, os eles adquiram todos os conhecimentos técnicos necessários para sua inserção no mercado de trabalho na indústria tecnológica.

Criado em parceria com o Mercado Livre e a Globant, dois gigantes da tecnologia na América Latina, o Certified Tech Developer tem foco na prática e na formação para o mercado de trabalho.

“Esse trabalho em conjunto nos permitiu criar um programa que compreende habilidades técnicas baseadas em metodologias ágeis, além de todo um conjunto de soft skills, consideradas fundamentais para os profissionais do presente e do futuro.

Tudo isso em um ambiente de aprendizagem colaborativo e com muita prática”, afirma o diretor de operações acadêmicas da Digital House.

Na prática, a proposta do curso é oferecer ao jovem a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho com uma remuneração atrativa, sem que precise fazer um curso universitário.

Para isso, o programa se baseia no ensino de habilidades que estão sendo utilizadas por empresas de tecnologia que são referência no mercado.

Além disso, a metodologia de sala de aula invertida, em que o aluno estuda a parte teórica nos momentos fora da aula e usa o período de aula para praticar, dá a oportunidade para o aluno ter contato e buscar soluções para problemas reais desde as primeiras aulas, segundo Rosso.

“Com toda essa exposição à prática e às metodologias de trabalho mais utilizadas na indústria digital, após a conclusão do primeiro ano, o aluno já está habilitado a trabalhar como desenvolvedor e ter um salário compatível com o que é oferecido no mercado”, finaliza.

Por Digital House

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