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Transformação digital no âmbito da transformação tecnológica

Transformação digital no âmbito da transformação tecnológica

09/09/2019 às 15h08 Atualizada em 09/09/2019 às 18h08
Por: Vanessa Marques
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Imagem por @pressfoto / freepik
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A transformação tecnológica é um dos responsáveis pela construção de novos negócios, ou mesmo, da disrupção de mercados no âmbito da transformação digital. Isso porque o pilar tecnológico segue algumas tendências que, muitas vezes, não são balanceadas com a expectativa do cliente.

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Diante deste cenário, sempre temos que ter em mente que nem todos no mercado são visionários. Sendo assim, a tecnologia deve aderir e prover soluções ao mercado, bem como criar novas possibilidades ao negócio, sempre orientada pela ótica de que o cliente está no centro de tudo. Com isso, a transformação tecnológica deve utilizar como lastro a arquitetura da solução, de software e de infraestrutura.

Durante a arquitetura de solução, identificamos a real necessidade da solução a ser ofertada e as regras que a proposta deve atender para que a tecnologia não se exceda da real necessidade do atendimento. Essa deve focar em agregar valor ao cliente em todos os âmbitos. Portanto, é preciso ser sensato na proposta de solução para que ela seja viável na estratégia de venda e ser financeiramente viável para o cliente, além de ser evolutiva, focando não apenas no pontual, mas também em ser reaproveitável e permitir adaptações para o futuro.

Uma nova arquitetura de solução deve ser encarada como uma oportunidade para conviver com o legado e, posteriormente, de maneira gradativa e controlada, evoluído em conjunto ou removido devido à obsolescência do fluxo de negócio ou tecnológico. Ainda na arquitetura de solução, durante o processo, deve-se analisar a performance e a agilidade para atender à necessidade do cliente, afinal não precisamos de uma Ferrari para ir ao trabalho todos os dias. Às vezes, um patinete já dá conta do recado.

Com a arquitetura e seus fatores ambientais definidos, é o momento da aplicação da solução com foco nas ferramentas focando em valor agregado. Uma arquitetura digital deve ser modular, escalável, performática, integrável, recusável, resiliente, sustentável, adaptável e inteligente. A inteligência aplicada sobre às características do desenho de um software digital transcende a aplicação de recursos de inteligência artificial na sua arquitetura.

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Nesse cenário, estamos falando de utilizar uma visão decentralizada na confecção de APIs ou microsserviços ao ponto da manutenção de uma funcionalidade ser imperceptível ao cliente.

A tecnologia possibilita aos clientes novas formas de prover valor agregado ao seu negócio, começando pela automatização de processos de caráter repetitivo e um atendimento inteligente integrado, até funcionalidades nas quais o cliente final possa ter a solução para problemas de forma automática. Já as análises preditivas sobre a base de dados dos clientes são de suma importância para entender o próprio mercado e identificar novas formas de fazer negócio.

Existe um leque de ferramentas hoje disponíveis no mercado para viabilizar a arquitetura tecnológica em uma transformação digital. Seguindo os drives já expostos acima como uma base para sustentação de novas tecnologias, o processo digital parte para outro nível, preparando o cliente para o uso de ferramentas autônomas, como análise aumentada, tecnologia orientada por IA, Digital Twins, Empowered Edge, Trend, Blockchain, Espaços Inteligentes, Privacidade Digital e Computação Quântica.

Para agregar valor ao cliente, é necessário prever as interações, eliminando as fronteiras entre nichos de tecnologia e promovendo uma sinergia para compor a solução possível para o cliente. O uso da infraestrutura conectada provê opções mais robustas que geram novas possibilidades, como o uso de robôs, drones e Internet of Things.

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O mais importante é ter em mente que a tecnologia é a ferramenta. Considerando que ela estará em constante evolução, devemos sempre analisar qual a necessidade do cliente, identificar qual tecnologia atende da melhor maneira possível a solução que está sendo proposta para o negócio e se a tecnologia gera uma vantagem competitiva. É neste ponto que temos a transformação digital.

*Carlos Eduardo Correa Schotka é Digital Labs Manager de Transformação Digital da regional de Belo Horizonte da Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital.

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