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A aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será ampliada para todos os brasileiros com idade acima de 18 anos imunizados com a segunda dose há mais de cinco meses. O anúncio foi feito essa semana pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Segundo o chefe da pasta, há vacinas suficientes para atender as mais de 38 mil unidades básicas de saúde espalhadas pelo Brasil. Até então, o reforço era aplicado apenas em pessoas acima dos 60 anos que haviam sido imunizadas há mais de seis meses.
De acordo com o Ministro, estudos científicos realizados em parceria com a Fiocruz e um estudo que foi encomendado em parceria com a Universidade de Oxford para avaliar a aplicação da 3ª dose, há doses suficientes para aplicação da dose de reforço para todos acima de 18 anos.
O ministro também aproveitou para lançar a campanha Mega Vacinação, destinada a convocar a população para completar o esquema de imunização. Novas regras para o intervalo entre as doses e para a dose de reforço foram anunciadas.
Se, por um lado, o Ministro defende a vacinação nesta faixa etária, por outro, os especialistas em saúde criticaram esta atitude. O Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) emitiram nota manifestando lamentar profundamente em relação à decisão do Ministério da Saúde.
Eles estão solicitando um posicionamento da Anvisa, que já havia autorizado a vacinação com o imunizante da Pfizer em jovens de 12 a 17 anos. A Anvisa informou que investiga suspeita de reação adversa grave com vacina da Pfizer, mas que não existem até o momento "evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina".
No exterior, vários países já estão imunizando os adolescentes entre 12 e 17 anos. São os casos da Alemanha, Dinamarca, França, Noruega, Chile, Cuba, Estados Unidos e Canadá.
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